DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA
“Primeiro aluno do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Algarve inscrito na Ordem dos Farmacêuticos e um dos fundadores do NECiFarm, como presidente. Em 2012 integra um projeto da Secção Regional de Lisboa da Ordem dos Farmacêuticos denominado “Grupo de Acompanhamento dos Farmacêuticos do Algarve.” Após a saída da Universidade, foi primeiramente farmacêutico comunitário, tendo integrado a empresa como Farmacêutico Substituto, Passados dois anos iniciou um novo projeto profissional, deixando assim a farmácia comunitária para abraçar a distribuição farmacêutica. Desde ai, e até à data, integrou os quadros da Alliance Healthcare, uma das maiores empresas em volume de negócio a operar em Portugal, e o maior distribuidor de medicamentos do mundo. É responsável pelo acompanhamento dos clientes “Farmácia” no sul do Alentejo e Algarve, permitindo-o ter contacto com os Diretores Técnicos e Proprietários de farmácia que diariamente se debatem com um sector que se encontra em constantes mudanças. Sendo a distribuição farmacêutica o elo de ligação entre os grandes Laboratórios e as Farmácias, existe a procura constante das melhores parcerias que beneficiem todos os sectores do mercado, cuja função comum é a procura do melhor serviço farmacêutico prestado à população. Além disso, a nível empresarial fundou uma empresa na área da saúde, cujo principal ramo são as Análises Clínicas, em parceria com o Grupo Joaquim Chaves. No mesmo âmbito é proprietário de uma clínica médica”.
Ricardo Manuel Veia Calé
ANÁLISES CLÍNICAS
«A profissão mais bonita do mundo», palavras que ouvi recentemente de colegas de profissão e que vão de acordo com a profissão que sempre desejei ter. Após uma Licenciatura em Bioquímica e um Mestrado em Imunologia, e já a trabalhar num Laboratório de Análises Clínicas, concluí que, para melhor desempenhar esta profissão deveria ingressar em Ciências Farmacêuticas para me poder especializar em Análises Clínicas pela Ordem dos Farmacêuticos. É com muito orgulho, e após muita força de vontade, muito cansaço, uma vida profissional exigente e uma família em crescimento, que me formei em Ciências Farmacêuticas e me candidato ao título de especialista. Um título muito promissor, de muito valor e responsabilidade, num futuro em que, as máquinas predominam, 70% das decisões médicas baseiam-se em meios complementares de diagnóstico, nos quais se incluem as análises clínicas, e onde o toque humano, de excelente qualidade, será sempre importante”.
Joana Magalhães
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
“Iniciei o meu percurso profissional numa start-up chamada Cell2B dedicada ao desenvolvimento de terapias celulares avançadas. Como técnica do controlo de qualidade fui responsável pela execução de protocolos e relatórios de qualificação quer de equipamentos quer da sala estéril. Participei ainda na execução de documentos essenciais ao Sistema da Qualidade (SOPs) e fui responsável pelo desenvolvimento e otimização de controlo em processo durante o processo de fabrico. Tive ainda a oportunidade de colaborar com a equipa de Investigação & Desenvolvimento e poder desenvolver competências na área da análise, cultura e expansão in vitro de células estaminais. Paralelamente fui convidada por uma docente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), para concorrer com um projeto na área da Tecnologia Farmacêutica e Imunologia para a obtenção de uma bolsa individual de doutoramento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Contudo, e devido aos cortes orçamentais, o número de bolsas individuais foi reduzido drasticamente e apenas os candidatos com um número razoável de artigos publicados foram bem-sucedidos. Recentemente fui selecionada para integrar a equipa que irá desenvolver um projeto na área da Qualidade para a empresa farmacêutica Novartis Farma em Basileia, na Suíça. Aliada à determinação na obtenção de experiência profissional, privilegiei ainda a diferenciação em relação a outros profissionais das Ciências Farmacêuticas, tendo realizado cursos de especialização em assuntos regulamentares, farmacovigilância e ensaios clínicos”.
Joana Gaurim Fernandes
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
“Iniciei o meu percurso profissional em 2012 na farmácia comunitária São Gonçalo, onde a experiência, contacto com os clientes e o reconhecimento dos mesmos tornou o trabalho desenvolvido muito gratificante. Posteriormente, surgiu oportunidade de realizar um estágio no Departamento de Regulatory Affairs and Quality na Glaxo SmithKline Consumer Healthcare, sendo este um primeiro contacto muito importante com a área de Indústria Farmacêutica. Atualmente, pertenço ao Departamento de Marketing da Bayer Healthcare Consumer Care, onde desenvolvo conteúdos científicos, apoio o desenvolvimento de planos de marketing de marcas/produtos a curto e longo prazo e participo na implementação de campanhas e análises de mercado. Com o objetivo de aprendizagem contínua, em paralelo com a atividade profissional, estou a frequentar a Pós-Graduação em Marketing Management, no Instituto Superior de Economia e Gestão”.
Vanessa Gomes
INVESTIGAÇÃO
“No 4º ano de MICF ganhei uma Bolsa de Integração na Investigação, pelo CCMAR/UAlg e durante um ano desenvolvi um projeto de síntese de potenciais compostos antimaláricos. Ainda a terminar o Mestrado, já tinha algumas certezas/ideias daquilo que queria, que não queria, que podia ser e que não podia ser para a minha vida profissional. Entretanto surgiu a oportunidade de concorrer a uma Bolsa de Doutoramento financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. E assim foi. Concorri e ganhei a Bolsa com o projeto que estou atualmente a desenvolver numa parceria entre a Universidade do Algarve e a Universidade de Liverpool, com a orientação da Professora Maria de Lurdes Cristiano. Com a conclusão do Mestrado em Ciências Farmacêutica ganhei uma Bolsa de Estudo por Mérito pela Universidade do Algarve, bem como o Prémio Sociedade Farmacêutica Lusitana (pela Ordem dos Farmacêuticos). Relativamente ao projeto de Doutoramento/Investigação, visa o Design e Síntese de novas Quinolonas com atividade antimalárica. Uma vez sintetizados, estes potenciais fármacos serão testados relativamente às suas atividades farmacológicas e citotóxicas. Serão também efetuados estudos de Docking, de forma a perceber o mecanismo de interação entre o fármaco e o sítio ativo da enzima a inibir. Atualmente está em Liverpool para dar continuidade ao Projeto. Recentemente fui ainda premiado com uma outra Bolsa "EFMC-Bentham Travel" a qual pretende incentivar e auxiliar jovens cientistas na apresentação dos seus trabalhos na área da Química Medicinal em Congressos Internacionais. Com estes 2 anos e pouco de Doutoramento, posso afirmar que tem sido uma experiência forte e com alguns contratempos pelo caminho, já que na Ciência há muita coisa imprevisível. Mas a persistência, a paciência, o trabalho e acima de tudo a motivação ajudam a contornar esses obstáculos”.
Pedro Horta
FARMÁCIA COMUNITÁRIA
“Iniciei a minha atividade como Farmacêutico Comunitário no início de 2012. Felizmente, depois de ter defendido a tese em Dezembro de 2011, não aguardei muito tempo até conseguir emprego. Esse desafio passou por trabalhar num meio pequeno. Trabalhando numa aldeia, a proximidade com as pessoas é enorme, e sendo uma população maioritariamente idosa, as necessidades são redobradas. Em 2013 regressei a Faro, onde permaneço até então. O ritmo de um Farmacêutico Comunitário numa cidade é mais intenso, o tipo de pessoas que nos procuram também é diferente, no entanto os desafios são igualmente motivadores. No fundo, independentemente do local onde estamos, o importante será encarar o nosso trabalho de farmacêutico comunitário de forma profissional. Numa profissão em que o contacto com o público é uma constante, onde todos os dias lidamos com todo o tipo de pessoas, consigo realçar a importância de um farmacêutico comunitário para a população de uma cidade ou aldeia, mesmo trabalhando há tão pouco tempo. Somos quem o utente procura em primeiro lugar quando se encontra com algum problema de saúde, somos a ponte entre o utente e o médico e vice-versa. Somos, para além de farmacêuticos, psicólogos, confidentes, somos por vezes amigos. Mas, acima de tudo, trabalhamos todos os dias para melhorar o bem estar do doente que procura a farmácia”.
Ricardo Silva
ALÉM FRONTEIRAS-INGLATERRA
“Sinto-me privilegiado e abençoado por ter estudado nesta bela terra que é o Algarve. Foi nesta Universidade que passei os meus melhores anos como estudante, fiz amizades e aprendi com os melhores concluindo este curso tão abrangente e desafiador que hoje me abre grandes oportunidades. Após a graduação em 2012, comecei carreira como grande parte dos meus colegas numa farmácia comunitária. Em meados de 2013 pensei tentar progredir no estrangeiro, em Inglaterra. O processo de acreditação e inscrição no General Pharmaceutical Council foi bastante facilitado por este ser um curso feito à luz do processo de Bolonha. Hoje estou a trabalhar em Ipswich (Inglaterra) numa farmácia comunitária que serve um centro clínico com enorme movimento. No futuro espero poder ingressar em Farmácia Clínica Hospitalar”.
Aléxis Marcos
ALÉM FRONTEIRAS – BÉLGICA
“Terminei o Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Algarve no início de 2013. Atualmente, encontro-me a residir em Bruxelas, Bélgica onde trabalho para a Heartbeat Experts como Medical Research Manager. A empresa em que trabalho, dedica-se entre outras áreas, à realização de Estudos de Mercado para diversas empresas da indústria farmacêutica a nível internacional. As minhas funções estão, maioritariamente, ligadas ao controlo de qualidade na identificação de fontes de informação clínica e de KOL's (key opinion leaders), que vão de encontro aos objetivos clínicos e de marketing dos nossos clientes”.
Sofia Nobre
FARMÁCIA HOSPITALAR
"A formação no MICF da UAlg foi fundamental para o exercício da profissão farmacêutica em Farmácia Hospitalar, falando em meu nome e pela Dra. Joana Pires. Os conhecimentos adquiridos e a formação diversificada que o MICF oferece, foram ferramentas fulcrais para a integração numa equipa multidisciplinar, gestão da medicação e realização das tarefas inerente ao farmacêutico no ambiente hospitalar. Apostar na formação farmacêutica na UAlg é uma aposta ganha para exercer profissão nas mais diversas áreas que esta formação permite. Junto assim os nossos testemunhos aos dos colegas igualmente bem sucedidos no exercício desta profissão nem sempre fácil, mas deveras gratificante.”
Pedro Charneca e Joana Pires
INVESTIGAÇÃO
“Dado a amplitude de áreas abrangidas pelo plano curricular do nosso curso, foi-me permitido contactar com diferentes valências associadas à nossa formação. Uma dessas áreas foi a Química Orgânica, um dos mais importantes pilares no desenvolvimento de fármacos. Dada a excelência e vasto conhecimento na área, assim como as suas aplicações, apresentada pelos docentes da altura, desenvolvi, não só, um enorme gosto por Química Orgânica como uma completa noção da sua importância no seio das Ciências Farmacêuticas, tendo, desde aí, decidido que queria trabalhar em investigação nesta área, no futuro. No entanto, se por um lado, a investigação como profissão requer uma enorme disponibilidade e uma enorme paixão, por outro lado, a investigação em Portugal, e principalmente em pequenas Universidades, enfrenta cada vez mais dificuldades devido à falta de financiamento pelo Governo que limita o desenvolvimento de projetos científicos, assim como, a atribuição de bolsas. Nuno Alves
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