Como prevenir?

         

Formas de transmissão e sintomas da doença

De acordo com o conhecimento atual sobre o SARS-CoV-2, estão identificadas pelo menos duas formas de transmissão do vírus, respetivamente:

a) Por gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micrómetros), através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas;

b) Pelo contacto direto com secreções infeciosas - contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos).

Os sintomas associados ao aparecimento de uma infeção pelo Coronavírus SARS-CoV-2 podem confundir-se com os sintomas de uma gripe comum, incluindo febre, tosse seca, cansaço e dificuldade respiratória.

Algumas pessoas podem apresentar dores, congestão e/ou corrimento nasal, garganta inflamada ou diarreia. Nas situações mais graves o quadro poderá evoluir para pneumonia com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, podendo culminar na morte.

Neste sentido torna-se indispensável a adoção de medidas preventivas para diminuir as possibilidades de contágio e procedimentos de controlo, numa fase de suspeição ou confirmação de casos de COVID-19.

 

Medidas de prevenção de contágio

Medidas básicas de higiene

De modo a prevenir o contágio por vírus SARS-CoV-2/COVID-19, a comunidade académica e convidados/visitantes devem adotar as seguintes medidas de higiene:

> Lavar as mãos com frequência com água e sabão durante pelo menos 20 segundos. Caso estes não estejam disponíveis utilizar um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, cobrindo todas as superfícies das mãos e esfregando-as até ficarem secas. Se as mãos estiverem visivelmente sujas, devem ser usados preferencialmente sabão e água;

> Reforçar a lavagem das mãos antes e após o contacto com alimentos, após o uso das instalações sanitárias e após o contacto com superfícies em locais públicos (maçanetas das portas, botões de elevador, transportes públicos, etc.);

> Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel descartável sempre que for necessário assoar, tossir ou espirrar. O lenço de papel deverá ser descartado num caixote de lixo e, em seguida, deverão ser lavadas as mãos. Na ausência de lenços de papel descartáveis, poderá tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido;

> Higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias;

> Promover o distanciamento social, nomeadamente, não permanecendo em locais muito frequentados e fechados, sem absoluta necessidade;

> Evitar cumprimentos com contacto físico;

> Limpar com frequência as superfícies e equipamentos de contacto (teclado, secretária, telemóvel, etc.);

> Se sentir algum sintoma, como tosse, febre ou dificuldade respiratória (no próprio ou seus conviventes), reduzir os contactos sociais e não se deslocar para a UAlg ou para os serviços de saúde. Deverá telefonar para a Linha SNS24 (808 24 24 24).

Medidas de higiene ambiental

Considerando que o vírus pode permanecer ativo em superfícies durante alguns dias, reforçar-se-á a limpeza e desinfeção, nos seguintes termos:

> A limpeza e desinfeção de superfícies, nomeadamente tampos de mesas, teclados, corrimãos, maçanetas de portas, botões de elevador, será realizada com frequência diária;

> A limpeza e higienização deve ser adequada ao tipo de revestimento, com detergente desengordurante, seguido da aplicação de desinfetante;

> Disponibilização de sabonete líquido e toalhetes de papel para secagem das mãos nas instalações sanitárias e outros locais de lavagem das mãos;

> Disponibilização de dispensadores de solução antisséptica de base alcoólica nos corredores, bibliotecas, cantinas, bares, locais de atendimento a estudantes, serviços, sem prejuízo de eventual alargamento a outras áreas, se necessário.

 

Recomendações

 

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